Faceira bola vermelha rasga a bruma densa
solta suas incontáveis línguas que lambem a primavera no outono.
Depois se aconchegam confortavelmente
no cálice da romã rosada
e das pitangas ainda no ventre materno das branquinhas flores.
Sonolenta compartilho dessa mágica visão como se embalada estivesse
Espreguiço-me num cumprimento fanhoso que o dia nem ouve
Depois mudo o foco para que minhas narinas
absorvam o aroma inconfundível da rubiácea fumegante.
O frio da manhã favorece o aconchego nas macias almofadas
Que dúvida!
Ler um livro ou o jornal? Ver TV? Que nada! Enrosco-me no sofá e volto no meu cochilo.
Quiçá o sonho bom volte.
Assim espero.
Geni 29/08/2011 FTI
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