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terça-feira, 2 de agosto de 2011

México


familia mexicana

Verbalizar o que sinto por vocês é difícil. As palavras me fogem e posso ser traída pela emoção.
Deixo-me levar pelas lembranças...

1972. Cheguei a Santo André como um pássaro fora do ninho, deixando pra trás toda uma vida de luta e aprendizado. Numa cidade totalmente estranha, fui acolhida por seus pais que, embora recém-casados, não se importaram em “hospedar-me”, reservando para mim um espaço na casa já pequena para o casal e dois filhos. Guardo na memória aquela manhã, quando cheguei e fui recebida por um garotinho lindo, rostinho vermelho (ainda com poucos dentes), sorridente num quadrado em frente à tv (a babá daquela época).

Tantas coisas aconteceram ainda... Foram oito meses de convivência, tempo suficiente para eu me apegar muito a vocês. Compartilhamos inúmeros momentos: uns (poucos) tristes, outros (muitos) felizes. Mudei-me de sua casa, mas continuamos sempre juntos nos finais de semana, nas viagens e nas festas.

Vi você crescer. Acompanhei todos os momentos importantes de sua vida: festa na escola de educação infantil, nas primeiras séries, na primeira comunhão e em todos os aniversários. Quando você completou um ano, eu e seu tio Emilson tomamos um porre. Eu curti ressaca três dias. O Emilson era mais forte...

Várias andanças por distintas cidades vocês fizeram, por conta do trabalho de seu pai. E eu conheci lugares novos por conta disso, pois os visitei em todos.

O tempo passou... Os encontros diminuíram, mas sempre muito intensos.

Formatura!!! Que linda festa. Eu lá, na primeira fila, no gargarejo, tiete de meu sobrinho. No ano seguinte, surge a Laura em sua vida. Que farra fizemos com ela que, entre surpresa e tímida, sorria (como uma lady, verdadeira Lady Laura...). Mais uma festa: o casamento, lindo, marcante. Um outro porre, desta vez mais leve.

A vida continuou. Na faina da busca profissional, mas correria, estudo, trabalho. Nada nunca nos impediu de nos vermos ou falarmos. Chegou o nosso lindinho Enzo para a felicidade geral. Fofinho como o pai. Para completar, chegou Helena. Lady como a mãe.

Sucesso profissional. O Brasil ficou pequeno para vocês. É necessário um vôo mais alto. O México ganha novos habitantes. Diferenciados, diga-se de passagem. Com certeza, essa família linda vai fazer a diferença. Guadalajara não será a mesma.
O que mais posso dizer?

Amo vocês. Que Jesus os  abençoe . Eu estarei sempre presente em pensamento e em prece.
Beijos,  Tia Gê       15-11-2008

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